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Indefinição russa já preocupa o porto de Itajaí

Cerca de sete mil toneladas de carne seguem retidas, sem previsão de embarque

Cerca de sete mil toneladas de carne suína estão retidas há três dias em Itajaí. O entrave ocorre em função do embargo russo ao produto brasileiro e já começa a refletir no porto.

O navio Alma, que tem como destino a Rússia, permanece desde sábado na barra esperando a liberação para atracar e embarcar a carne.

Segundo Diórgenes Castro, agente marítimo da Órion, maior agência portuária de Itajaí a atuar no mercado russo, não houve progresso nas negociações. Conforme ele, 70% da carne exportada pelo Porto de Itajaí é destinado para a Rússia.

O Alma está ancorado a cerca de seis quilômetros de distância do terminal e só atraca para abastecer água potável. A embarcação é a primeira a sentir os prejuízos do embargo russo no município.

No sábado, o navio Frost 2, de bandeira liberiana, deixou Itajaí dentro do prazo previsto porque a mercadoria havia sido vistoriada antes do embargo.

O diretor de Logística do Porto de Itajaí, Héder Cassiano Moritz, salientou que a proibição afeta toda a cadeia logística do porto. Para cada contêiner armazenado por mais de 10 dias, o Porto de Itajaí cobra uma taxa diária de R$ 1,26.

O embargo russo se deve a um foco da febre aftosa registrado no Estado do Amazonas na semana passada. Há quem afirme, no entanto, que a decisão russa tem motivações políticas.

Com informações do Jornal de Santa Catarina.

 
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