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 | 15/09/2004 18h39min

Programa quer envolver sociedade no combate à criminalidade

Na primeira adesão, taxistas estarão em contato com órgãos policiais por rádio

O governador Germano Rigotto e o secretário da Justiça e da Segurança, José Otávio Germano, lançaram nesta quarta, dia 15, o Programa Segurança Solidária. A iniciativa tem a finalidade de criar condições para que entidades públicas e privadas interajam, de forma voluntária e solidária, com as atividades de segurança pública. Através do programa, segmentos da sociedade poderão interferir diretamente no combate à criminalidade, colaborando com a prestação dos serviços policiais, podendo, assim, garantir a todos maior sensação de segurança.

Durante o lançamento, foi assinada a primeira adesão ao programa. O Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintáxi) e a Secretaria da Justiça e da Segurança (SJS) estabeleceram parceria que possibilitará que os 3.914 rádios VHF instalados nos táxis estejam em contato com os órgãos policiais, abrangendo um total de 11 mil profissionais.

Conforme o termo de adesão, toda vez que um motorista presenciar ou for vítima de uma infração ou de alguma situação suspeita, ele poderá fazer o comunicado para os funcionários das operadoras de radiotáxi. Estes, por sua vez, farão contato com o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), da SJS, órgão capaz de providenciar o atendimento imediato à ocorrência.

Trinta e seis representantes das oito centrais de teletáxi passaram por treinamento na SJS, estando em condições de interagir com os códigos e procedimentos policiais e coletar as informações. No Ciosp, estará instalado um ponto diretor da rede de rádio, em freqüência isolada das utilizadas pela polícia, com efetivo próprio para fazer o lançamento dos dados colhidos na rede solidária de táxi.

A adesão dos taxistas tem os moldes do programa adotado em Novo Hamburgo, desde abril deste ano, no qual a central de rádio do 3º Batalhão de Polícia Militar está interligado aos radiotaxistas da cidade e a instituições como a Guarda Municipal, polícias Civil e Rodoviária Federal. Os motoristas já fizeram mais de 80 comunicações à BM de situações que variam de veículos abandonados, furtados ou roubados à prática de crimes que resultaram em prisões.

As informações são da SJS.


 
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