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PIB cresce 4,2% no primeiro semestre de 2004

Agropecuária e indústria expandiram 5,7% e 4,7% no período

Com o impulso do setor agropecuário e industrial, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 4,2% no primeiro semestre de 2004, em relação a igual período de 2003. A variação é a maior observada no primeiro semestre desde o ano 2000, quando o aumento foi de 4,7%. Na mesma base de comparação, a agropecuária e a indústria cresceram 5,7% e 4,7%, respectivamente, e o setor de serviços, 2,8%. 

Conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça, dia 31, no segundo trimestre de 2004, a expansão foi de 1,5% em relação ao primeiro trimestre do ano. Nessa comparação, agropecuária e indústria apresentaram taxas estáveis (–0,3% e 0,2% respectivamente) e o setor de serviços, crescimento de 2,5%.

Na comparação com o segundo trimestre de 2003, a economia avançou 5,7%, maior variação positiva neste tipo de comparação desde o terceiro trimestre de 1996. Sobre o segundo trimestre de 2003, a indústria cresceu 6,6%, a agropecuária 5% e os serviços 4,4%. A taxa da agropecuária pode ser explicada pelo desempenho positivo de alguns produtos cujas safras são relevantes no segundo trimestre, como foi o caso do café em coco e do arroz em casca.

O consumo das famílias e a formação bruta de capital fixo no segundo trimestre contra o primeiro aumentaram ambos 1,5%. Em relação ao segundo trimestre de 2003, o consumo das famílias subiu 5% e a formação de capital, 11,7%. No primeiro semestre, o consumo das famílias teve avanço de 3,1% e a formação de capital, de 6,8%, a melhor leitura desde 2001.

O  consumo do governo ampliou-se em 1,4%. Já no âmbito externo, os componentes Exportações de Bens e Serviços e Importações de Bens e Serviços apresentaram taxas positivas de 17,8% e 13,0%, respectivamente. Segundo a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex), a ampliação das exportações foi generalizada, no entanto, podem ser citados, como destaque, o aumento de bens de capital e de bens de consumo duráveis. Quanto às importações, as maiores elevações, na comparação semestral, foram de combustíveis e de bens intermediários.

O IBGE também revisou os dados de crescimento do primeiro trimestre, de 1,6% para 1,7% contra o quarto trimestre.


 
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