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Ata do Copom diz que alta na inflação impede queda dos juros

Banco Central prevê reajustes acima da meta de 5,5% para o IPCA de 2004

A mais alta inflação para o mês de junho dos últimos anos motivou a manutenção da taxa Selic em 16% na última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, realizada na semana passada. A informação consta da ata da reunião, divulgada pelo Copom nesta quinta, dia 29.

Conforme o documento, a inflação acumulada de 3,77% dos preços livres no primeiro semestre projeta aumento anualizado de 7,69% – acima da meta de 5,5% prevista para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano.

Além disso, a ata menciona que a elevação das estimativas dos preços de energia elétrica e de telefonia fez o Banco Central aumentar a projeção de inflação dos preços monitorados de 7,7% em junho para os atuais 8,3%, apesar de manter a projeção de 9,5% para os reajustes acumulados da gasolina e da pequena redução no aumento dos preços do gás de cozinha, de 6,9% para 6,8%.

Com base nesse cenário e a partir da hipótese de manutenção dos juros básicos em 16% ao ano e da taxa de câmbio de R$ 3 no final do ano, a ata do Copom menciona que as projeções de inflação "estão acima" da meta de 5,5% para 2004 e "ligeiramente acima" também da meta de 4,5% no ano que vem. Apesar da "piora do quadro inflacionário", a ata diz que "não há razões para que as expectativas de crescimento econômico sejam revistas".

O documento acrescenta, ainda, que "agindo com a cautela recomendada nesse tipo de situação, a política monetária atua no sentido de preservar o crescimento sustentado no médio prazo, promovendo a necessária compatibilização do ritmo de expansão da demanda agregada com a ampliação da capacidade produtiva da economia".

Com informações da Agência Brasil.

 
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