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Ministro espera até quarta fim do embargo argentino à carne brasileira

Rodrigues disse não ter sido informado oficialmente sobre restrições da Indonésia

A proibição da Argentina à importação de carne brasileira pode acabar até esta quarta-feira, dia 30, conforme a expectativa do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues. Segundo Rodrigues, o ministro da agricultura argentino, Miguel Campos, garantiu que o embargo chegará ao fim depois de reunião marcada para esta terça-feira, dia 29, em Buenos Aires, na Argentina.

– Na sexta de manhã ele (o ministro argentino) disse que, com os esclarecimentos técnicos prestados, o embargo será levantado – disse Rodrigues nesta segunda-feira, dia 28, em São Paulo.

O ministro também informou que foi adiada para esta terça, em Moscou, a reunião da delegação brasileira com os representantes do governo russo sobre o embargo da Rússia à carne brasileira originalmente marcada para a segunda. Sobre a possibilidade de embargo da Indonésia à carne do Brasil, o ministro disse não ter sido informado oficialmente.

– Não recebemos nenhum comunicado oficial da Indonésia até agora – ressaltou.

Em relação às críticas sobre a demora do governo brasileiro em responder a esses países, o ministro explicou que, em caso de ocorrência de febre aftosa nos gados de exportação, o país afetado tem 24 horas para informar à Organização Internacional de Epizootias (OIE) e esta é quem deve informar os demais países associados:

– O Brasil cumpriu sua obrigação no prazo determinado e informou à OIE, que informou aos outros países. Não houve nenhuma lentidão ou atraso nas informações por parte do Brasil. Talvez o processamento das informações da OIE tenha realmente atrasado, mas do nosso lado foi absolutamente tempestivo.

Rodrigues admitiu que o embargo pode atrapalhar os planos para exportação de carne para os EUA, mas isso não deveria ocorrer porque o foco surgiu em uma região do Pará que não é livre para exportar:

– O fato de a Argentina e a Rússia suspenderem a importação mostra que o surto pode ser usado negativamente contra as exportações brasileiras. Essa questão já está sendo negociada com os Estados Unidos e havia compromisso deles em resolver esse assunto no primeiro semestre, mas ainda não foi resolvido.

As informações são da Agência Brasil.

 
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