O técnico Dorival Júnior completa nesta quarta, dia 23, nove meses no comando do Figueirense. Nesse período, conquistou um título estadual pelo alvinegro e conseguiu uma marca: o de treinador da Série A que está há mais tempo no mesmo clube, uma vez que assumiu o time no Brasileiro de 2003.

– É uma marca importante. Prova que, no Figueirense, as coisas são diferentes – afirmou.

Júnior iniciou sua trajetória no Figueira, e a própria carreira de técnico, no dia 24 de setembro. Acumulando o cargo de gerente de futebol, assumiu como interino, após a saída de Luiz Carlos Ferreira, e estreou no dia seguinte, no empate em 2 a 2 com o Fluminense, em Florianópolis.

A princípio, relutou em encarar definitivamente a função. Tinha receio, principalmente por causa do clima de instabilidade permanente enfrentado pelos técnicos no Brasil. Instabilidade que, apesar da boa fase no Orlando Scarpelli, Júnior garante não estar imune.

– Tento viver o dia-a-dia, estabelecer metas curtas. Completei nove meses, mas posso não completar 10. Quem sabe? As coisas mudam muito rápido no futebol, nesse tempo dá para jogar quatro partidas, tudo pode acontecer – disse.

Em apenas nove meses no Figueira, Júnior já atingiu dois objetivos e superou uma crise.

– Meu grande momento até agora foi a conquista da vaga na Copa Sul-Americana. Eu estava começando e tínhamos uma seqüência de jogos, todos decisivos. E o mais difícil foi no início do Catarinense, quando avisei que teríamos dificuldades, em função do pequeno tempo de preparação. Os resultados não vieram e o mundo caiu, mas caiu mesmo. Felizmente demos a virada com o título – lembrou.

Em paz com os bons resultados no Brasileirão, Júnior não fez mistério e anunciou nesta quarta a escalação da equipe para a partida contra o Flamengo, no sábado, em Volta Redonda.

A única dúvida residia no aproveitamento de Carlos Alberto ou Bilú no meio. Ou até de ambos, opção que foi ventilada após a saída de Sérgio Manoel no treino no CT do Cambirela, em Palhoça. Mas o técnico confirmou a presença de Bilú e Sérgio Manoel. Carlos Alberto fica no banco.

As informações são do Diário Catarinense.