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Foco de aftosa no PA não afeta cronograma de erradicação da doença

O foco de febre aftosa registrado nesta semana no noroeste do Pará, às margens do Rio Amazonas, não deve prejudicar a intenção do Brasil de erradicar a doença até o ano 2005 e nem interferir nas exportações de carnes brasileiras. Foi o que garantiu o diretor do Departamento de Defesa Animal (DDA) do Ministério da Agricultura, Jorge Caetano Júnior. Segundo o diretor, a área afetada fica a 700 quilômetros da zona livre de febre aftosa e mesmo considerada de alto risco para a doença não há justificativa técnica para suspensão das exportações.

O proprietário comunicou a suspeita à Agência de Defesa Agropecuária do Estado no dia 2 de junho e no dia seguinte a propriedade foi interditada. Jorge Caetano informou que para verificar a extensão do problema a equipe técnica fará investigações epidemiológica, sanitária e nas propriedades vizinhas. Também foram instalados postos fixos de fiscalização para controle de trânsito de animais, inclusive ao longo do rio Amazonas. O rebanho da propriedade, num total de 130 cabeças, foi alvo da campanha de vacinação contra febre aftosa ocorrida no Estado em maio.

– Vamos concluir as investigações para ver o que aconteceu, mais no geral o município teve uma baixa cobertura, atingindo apenas 50% do rebanho – informou o diretor do DDA.

Jorge Caetano avaliou que devido à dificuldade de acesso ao município, feito apenas de avião ou barco, a tendência de movimentação do rebanho é menor.

– Isso é importante no controle e na erradicação do foco – afirmou.

Além disso, acrescentou, a produção é direcionada ao comércio local. O rebanho total de Monte Alegre é formado por 171.865 bovinos, além de 3.436 búfalos, 2.093 suínos e 2.209 pequenos ruminantes.

O gerente do Programa de Febre Aftosa do ministério, Jamil Souza, explicou que a ocorrência do foco na região é considerada normal porque o sistema de defesa sanitária ainda está sendo estruturado para que área seja incorporada à zona livre. Ele não descartou a possibilidade de eliminação do rebanho para evitar contaminação do meio ambiente, mas alertou que a decisão só será tomada após a conclusão da investigação epidemiológica.

As informações são da Agência Brasil.

 
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