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Crescimento no primeiro quadrimestre do ano chega a 6,1%

Resultado consolida evolução da produção frente a igual período de 2003

A produção industrial brasileira em abril registrou ligeira variação frente ao mês anterior (0,1%), já descontados os efeitos sazonais, e expansão de 6,7% em relação a abril de 2003. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o acumulado nos primeiros quatro meses do ano ficou em 6,1%, e o acumulado nos últimos 12 meses (2%) registrou aceleração frente ao resultado de março (1,1%).

Os índices da atividade industrial em abril confirmam a manutenção do patamar atingido em março e a sustentação de resultados positivos frente aos meses iniciais de 2003. Com isso, prossegue a tendência positiva, apoiada nos desempenhos de bens de capital, bens de consumo duráveis e de bens intermediários. Os sinais de crescimento na área de bens de consumo semiduráveis e não duráveis são mais discretos, com um aumento de 0,2% na passagem de março para abril deste ano, após três meses de queda e de aumento de 1,5% em relação ao primeiro quadrimestre de 2003.

O crescimento de 6,1% no acumulado de janeiro-abril, contra igual período de 2003, teve um perfil generalizado atingindo 21 atividades, as quatro categorias de uso e 57 dos 76 subsetores industriais. No corte por atividades, a liderança permanece com veículos automotores (22%) e material eletrônico e de comunicações (36,7%). Seus itens de maior destaque foram automóveis e telefones celulares, respectivamente. Por outro lado, ainda permanecem com comportamento negativo as indústrias tipicamente associadas ao consumo interno e sensíveis à evolução da renda: farmacêutica (-7,6%), calçados e artigos de couro (-6,2%), vestuário (-3,2%) e edição e impressão (-1,2%).

A taxa de 0,1%, observada na passagem de março para abril reflete o comportamento positivo de 13 dos 23 setores pesquisados. Entre as atividades industriais com crescimento nesta comparação vale mencionar material eletrônico e de comunicações (5,5%), bebidas (5,1%), metalurgia básica (1,8%) e têxtil (3,0%). Por outro lado, as influências negativas mais significativas vieram de alimentos (-2,0%), máquinas e equipamentos (-2,0%), refino de petróleo e produção de álcool (-1,4%) e celulose e papel (-2,7%).

Em relação a abril de 2003, a atividade fabril registra um acréscimo de 6,7%, com a indústria de transformação assinalando taxa de 7,1% e a indústria extrativa apontando queda (-1,3%). A grande maioria (23) dos 26 setores pesquisados na indústria de transformação exibe índices positivos, sendo que veículos automotores (27,9%) se mantém como a indústria de maior impacto positivo para a formação da taxa global, seguida por material eletrônico e de comunicações (36,2%) e máquinas e equipamentos (13,4%).

 
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