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 | 08/06/2004 10h24min

IPCA em Porto Alegre sobe para 0,89% e é o maior índice do país

Inflação medida pelo IBGE teve variação de 0,51% em maio no Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de maio teve variação de 0,89% em Porto Alegre, a maior registrada nas 10 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Na média nacional o índice chegou a 0,51%, o que representa 0,14 ponto percentual a mais que em abril. Em Porto Alegre o IPCA do mês anterior foi de 0,66%.

Com o resultado de maio, o IPCA nacional está acumulado em 2,75% no ano, abaixo do percentual de 6,80% relativo a igual período de 2003. Nos últimos 12 meses o índice ficou em 5,15%, também abaixo do resultado dos 12 meses imediatamente anteriores (5,26%). Em maio de 2003, o resultado mensal havia sido de 0,61%.

O item remédios foi o de maior contribuição individual para o índice (0,10 ponto percentual) pelo segundo mês consecutivo (0,12 ponto em abril). A variação foi de 2,33%, após os 3% de abril. Os alimentos, após registrarem queda de 0,34% em abril, voltaram a subir e foram para 0,23% em maio. Problemas climáticos que atingiram as plantações de produtos sensíveis, reduzindo oferta e aumentando preços, são as principais causas.

O álcool combustível, que também subiu com a valorização da cotação da cana-de-açúcar devido ao início da entressafra, ficou com 2,28% de variação, após queda de 4,20% em abril. A gasolina, que havia caído 1,31% em abril, mostrou estabilidade (0,02%), tendo em vista o aumento nos preços do álcool.

Outros itens que pressionaram o índice foram automóveis novos (1,10%) e usados (1,44%), reflexo de repasse de aumentos ocorridos nos custos de produção; tarifas de energia elétrica (1,29%), item que concentrou reajustes em cinco regiões pesquisadas (Recife, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Fortaleza); e artigos de vestuário (1,34%), com alta sazonal em função da nova estação.

Em Porto Alegre o crescimento do IPCA foi atribuído ao aumento dos alimentos (1,27%) diante de problemas climáticos, e artigos de vestuário, que subiram 2,17% também influenciados pelo clima. Recife (-0,09%) e Belém (-0,10%) ficaram com os índices mais baixos, ambos negativos, principalmente devido à queda dos alimentos nestas regiões: -0,35% em Recife e -0,78% em Belém.

Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve variação nacional de 0,40% em maio, muito próxima à taxa de 0,41% de abril. Com o resultado de maio (0,40%), o INPC acumulou 2,63% no ano, abaixo do percentual de 7,90% relativo a igual período de 2003. Nos últimos 12 meses a taxa ficou em 4,99%, também abaixo do resultado dos 12 meses imediatamente anteriores, 5,60%. Em maio de 2003 a taxa havia sido de 0,99%.

O maior índice regional também foi registrado em Porto Alegre (1,16%). Recife (-0,60%) e Belém (-0,31%) ficaram com as menores taxas, ambas negativas.

 
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