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Rebelo diz que AGU processará Waldomiro Diniz

Ministro explicou resultado da sindicância na Câmara Federal

Em audiêcia na Câmara Federal, o ministro-chefe da Secretaria de Coordenação Política e Assuntos Institucionais, Aldo Rebelo, explicou a investigação feita pelo governo sobre o caso Waldomiro Diniz. Após um mês de trabalho, a comissão de sindicância concluiu que Waldomiro cometeu o crime de improbidade administrativa.

Rebelo lembrou que o relatório foi encaminhado à Advocacia-Geral da União (AGU) – que processará Waldomiro Diniz –, ao Ministério Público, à Polícia Federal, à Presidência da República, à Câmara, ao Senado e à própria Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, que está ouvindo o ministro.

A audiência foi solicitada pelo deputado Alberto Goldman (PSDB-SP). Ele considerou "limitado" o trabalho da comissão e reclamou de ela não ter ouvido Waldomiro nem o ministro da Casa Civil, José Dirceu, superior imediato dele. Essa foi, na opinião de Goldman, a principal falha da sindicância, que ele chamou de "água com açúcar".

Goldman quis saber o motivo de José Dirceu não ter sido ouvido. Rebelo respondeu que não interferiu no trabalho da comissão, "nem mandando ouvir, nem mandando não ouvir" qualquer pessoa. A mesma resposta foi dada ao questionamento da comissão sobre a razão de os computadores de Waldomiro não terem sido periciados. Goldman sugeriu que, "a bem do serviço público", Rebelo reabra a sindicância para ouvir Dirceu, mas Rebelo disse que o trabalho realizado foi sério e que não pretende interferir.

- A comissão foi criada para investigar o ex-servidor Waldomiro Diniz e não o ministro José Dirceu - disse Rebelo.

As informações são da Agência Câmara.

 
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