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 | 23/05/2001 22h16min

Oficiais são ouvidos sobre depredação do relógio dos 500 anos

Coronel e major foram interrogados

Dois oficiais com postos chave na Secretaria Estadual da Justiça e da Segurança (SJS) foram interrogados nesta quarta-feira na condição de réus. Na primeira audiência da Justiça Militar sobre o caso da depredação do relógio dos 500 anos, foram ouvidos o coronel Carlos Alberto dos Santos, subcomandante da Brigada Militar, e o major Nereu Vargas, que exerce funções na secretaria. Acusados de omissão no episódio da destruição do monumento, ambos respondem pelo crime de prevaricação. Em seu depoimento, Santos reiterou ter tomado apenas decisões de cunho técnico ao orientar a retirada do policiamento do local do conflito. Vargas disse tratar-se de uma "edição" que não corresponde à realidade o vídeo em que aparece na companhia da então escrivã de Polícia Sônia Araújo Moreira, acusada de participar da depredação e exigir a retirada da tropa. O ato de vandalismo ocorreu em 22 de abril do ano passado. O relógio instalado pela Rede Globo nas proximidades da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, foi destruído por manifestantes. O interrogatório dos réus prossegue nesta quinta-feira com o depoimento do capitão Araken Petry Rodrigues, flagrado sem camisa assistindo às depredações. Além dos três oficiais, respondem pela depredação na Justiça Comum cinco pessoas que atuavam em órgãos de segurança do Estado na época.


 
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