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Polícia Federal suspende investigação do caso Waldomiro

Delegado espera orientação da Justiça

A Polícia Federal (PF) suspendeu nesta sexta, dia 2, as investigações do inquérito que apura o caso do ex-assessor parlamentar da Casa Civil Waldomiro Diniz até que a Justiça informe se as apurações devem ser retomadas ou não. O delegado Antonio Cesar Nunes, encarregado do caso, aguarda decisão da Justiça Federal, mas o inquérito não foi encerrado, informou o assessor da Polícia Federal.

– Estamos aguardando a Justiça para saber o que fazer agora – afirmou o assessor da PF.

O inquérito, mesmo incompleto, segundo a PF, serviu de base para a denúncia realizada pelo procurador Marcelo Serra Azul do Ministério Público na segunda contra nove pessoas envolvidas no caso Waldomiro. Elas são acusados de gestão fraudulenta e temerária de instituição financeira, sonegação de documentos, corrupção ativa e passiva e concussão (extorsão). Os crimes teriam sido cometidos na renovação do contrato da Caixa Econômica Federal com a empresa GTech do Brasil para gestão do sistema de loterias do país.

Entre os denunciados estão o próprio Waldomiro Diniz, o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Jorge Mattoso, executivos da GTech, o empresário do jogo Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, além do consultor Rogério Tadeu Buratti.

A CEF reagiu à denúncia afirmando em nota na terça-feira que os procedimentos do procurador são "inaceitáveis" e lembrando que o banco entrou com representação contra ele junto à Procuradoria Geral da República pela apreensão de documentos na sede da empresa sem mandado judicial.

Segundo fonte da PF, o inquérito não tinha elementos para indiciar todas as nove pessoas. Contra Waldomiro Diniz seria possível, mas para os demais seria necessário mais investigação. O depoimento de Rogério Buratti, por exemplo, estava agendado para esta sexta, mas foi cancelado em função da denúncia de Serra Azul.

A nota da Caixa argumentava que a denúncia foi feita "antes da conclusão do inquérito policial". Já a GTech não se pronunciou. A denúncia do procurador está com o juiz Clóvis Barbosa de Siqueira, da 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília, que deve acatá-la ou não.

As informações são da agência Reuters.

 
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