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 | 27/03/2004 20h12min

Furacão deve causar ressaca marítima ao longo do litoral

Ressaca é a maior preocupação das autoridades catarinenses em relação ao furacão que se aproxima do Estado neste fim de semana.

O fenômeno climático, que está sendo chamado de "Furacão Catarina" pelos meteorologistas, começou a invadir o continente, entre a Grande Florianópolis e o litoral sul catarinense e norte do Rio Grande do Sul, no início da noite de sábado, dia 27.

Qualquer atividade marítima, como pesca e surfe, estão desaconselhadas ao longo de todo o litoral.

No rastro do furacão, além da ressaca, pode ocorrer granizo, pancadas de chuva forte, temporais e rajadas fortes. O vento pode superar os 100 quilômetros horários.

Em alto-mar, o Catarina provocou ondas com picos de até cinco metros de altura. Ventos de até 90 quilômetros horários atingiram a região do Cabo de Santa Marta no início da noite. Nas praias do sul, o ventos sopraram com velocidade máxima de 50 quilômetros horários, e as ondas alcançaram até três metros de altura.

Na área da capital catarinense, os efeitos do furacão devem ser mais discretos. No sul do Estado, ao contrário, chovia forte no início da noite. Quarenta municípios dessa região estão em estado de alerta para possíveis complicações.

Criciúma, a maior cidade do sul de Santa Catarina, está com todas as secretarias em alerta, em especial as equipes de Obras e de Assistência Social. Defesa Civil, Polícia Militar e bombeiros também estão a postos, e hospitais e postos de saúde se preparam para atendimentos de emergência.

Apesar dos cuidados e da surpresa – é o primeiro registro de furacão no sul do país – as autoridades alertam que não há motivo para pânico. A população do sul catarinense já está se prevenindo. Balneários como o Rincão, tradicional refúgio de fim de semana dos moradores da região, ficaram vazios neste sábado.

Chamar o fenômeno de furacão não é consenso entre os meteorologistas. O Centro Nacional de Furações dos Estados classificou o Catarina como um "furação categoria 1" (o mais fraco deles), na escala Safir Simpson. Nesse caso, a velocidade dos ventos varia entre 120 e 150 quilômetros horários.

O Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), prefere classificar o fenômeno de "ciclone", cuja velocidade dos ventos varia entre 60 e 70 quilômetros horários. 

Com informações da RBS TV e da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

A previsão meteorológica está no clicTempo.

 
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