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 | 18/03/2004 18h52min

Servidores da segurança pública decidem manter paralisação

Brigada Militar, Polícia Civil, IGP e Susepe cruzam os braços a partir da 0h de segunda

As quatro entidades da segurança pública do Estado – Brigada Militar, Polícia Civil, Instituto Geral de Perícias (IGP) e Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) – decidiram em reunião realizada na tarde desta quinta, dia 18,  manter a greve marcada para começar a partir da 0h da próxima segunda, dia 22. 

A Brigada Militar realizará operação padrão, com rigor no cumprimento de carga horária e não utilizará de equipamentos e viaturas que apresentem qualquer tipo de irregularidade. Será mantido um total de 30% do efetivo de Polícia Civil, IGP e Susepe. A greve deve afetar ocorrências nas delegacias, trabalho de investigação e transporte de presos. A Polícia Civil, por exemplo, realizará flagrantes somente de homicídios, estupros e casos de maior gravidade. O IGP só fará laudos de necropsia.
 
Os servidores da segurança pública também definiram protestos que serão realizados na próxima segunda em praças no interior do Estado, além de um ato público, marcado para as 8h em frente ao Palácio da Polícia na avenida João Pessoa esquina com avenida Ipiranga, em Porto Alegre. Haverá piquetes também nas delegacias, presídios e no Instituto Geral de Perícias.

Os servidores terão uma nova rodada de negociações nesta sexta, dia 19, às 10h, com o chefe da Casa civil Alberto Oliveira.

A categoria aprovou a paralisação por tempo indeterminado ou até que o governo apresente uma nova proposta de reajuste salarial  em assembléia no Ginásio Tesourinha, na Capital, na última segunda, dia 15. Os servidores reivindicam reajuste de 28% e protestam contra o parcelamento dos salários. Com informações da Rádio Gaúcha.

 
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