O mercado de câmbio continuou a pressionar o dólar comercial, que fechou a manhã desta quinta, dia 11, em alta de 0,27%, cotado a R$ 2,908 na compra e R$ 2,910 na venda. O fluxo cambial positivo, garantido pelas exportações, evitou uma pressão maior sobre a cotação. No final da manhã, o risco-país subia 1,99%, aos 563 pontos-base.

Além do desânimo com a política de juros nacional, os negócios sofreram influência indireta do mercado externo, que reagiu mal aos atentados na Espanha. Isso porque, em momentos de indefinição, muitos investidores buscam no dólar um destino seguro para seus recursos.

O destaque da manhã foi a divulgação do IPCA de fevereiro, índice utilizado pelo governo como referência para a estipulação das metas inflacionárias. A taxa recuou de 0,76% para 0,61%. Apesar da desaceleração, é consenso no mercado que os juros básicos da economia permanecerão inalterados este mês. Além da aceleração da inflação medida por IGP-DI e IGP-M, contribui para a aposta na estabilidade dos juros o discurso do próprio presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

Com informações da Globo Online.