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 | 20/02/2004 16h46min

Denúncias de corrupção refletem no dólar, que fecha vendido a R$ 2,959

Mercado ajustou posições e conseguiu reduzir ritmo de alta da moeda americana

Depois de uma manhã agitada nesta sexta, dia 20, em razão de novas denúncias que envolvem pessoas ligadas ao governo federal, o dólar inverteu o movimento e fechou o dia negativo. O dólar comercial, que operou em forte alta e chegou a atingir R$ 3,013 pela manhã (maior cotação desde agosto de 2003), registrou queda de 0,03% e ficou cotado em R$ 2,957 na compra e R$ 2,959 na venda. A elevação da moeda norte-americana decorre principalmente do escândalo de corrupção envolvendo o ex-assessor de Assuntos Parlamentares da Casa Civil Waldomiro Diniz, que atinge o Planalto desde a semana passada.

Nesta sexta, em Caxias do Sul, na serra gaúcha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre o caso. Ele procurou acalmar a opinião pública sobre as novas revelações envolvendo Diniz e José Vicente Brizola, ex-diretor da Loteria do Estado do Rio Grande do Sul (Lotergs), e garantiu que vai facilitar todos os canais de investigação para apurar as denúncias. Lula também anunciou a edição de uma medida provisória (MP) para proibir os jogos de bingos e caça-níqueis. A notícia teve reflexo imediato no mercado.

Tudo isso provocou mais flutuações no mercado de câmbio, no índice da Bolsa de Valores de São Paulo e também em títulos do governo negociados no Exterior. Apesar da tensão, parte do mercado compreendeu que a reação à crise política era exagerada e começou a ajustar posições, o que se refletiu na redução do ritmo de alta do dólar e na melhora do índice da Bovespa e dos papéis brasileiros no Exterior.

Com informações do Globo Online.

 
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