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PSDB e PMDB dividem relatoria da CPI do Rio sobre Waldomiro

Presidência ficou com PV, primeiro partido a pedir a comissão

Os partidos PSDB e PMDB dividirão a relatoria da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro que vai investigar as denúncias contra o ex-assessor da Presidência da República Waldomiro Diniz. Os trabalhos da CPI devem começar na prática no dia 3 de março.

– A decisão sobre os nomes foi consensual e com certeza influenciará na celeridade e na firmeza da investigação – disse a jornalistas o deputado Jorge Picciani (PMDB), presidente da Alerj.

A CPI será composta por 9 titulares (dois deputados do PMDB e um de PV, PSC, PSDB, PL, PPS, PT e PDT) e quatro suplentes. A presidência ficou com Alessandro Calazans (PV), que foi o primeiro a pedir a CPI. O tucano Luiz Paulo Corrêa da Rocha e o peemedebista Paulo Melo serão os relatores.

O PSDB fluminense é oposição ao PT, assim como o partido no âmbito nacional. Já o PMDB, que ocupa ministérios no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segue em dura disputa contra os petistas no Rio. Waldomiro Diniz, ex-subchefe de assuntos parlamentares da Presidência, foi flagrado em fita de vídeo pedindo dinheiro a um bicheiro para si próprio e para a campanha de candidatos a governos estaduais em 2002.

Na ocasião ele era presidente da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj). Segundo reportagem da revista Época, o dinheiro seria para as campanhas de Benedita da Silva (PT, então governadora do Rio e candidata à reeleição), Rosinha Matheus (PMDB, hoje governadora do Rio, então candidata pelo PSB) e Geraldo Magela (PT, candidato ao governo do Distrito Federal).

Depois de apoiar a abertura da CPI para investigar as denúncias contra Waldomiro, o PT do Rio está tentando bloquear a comissão por outro motivo. Além dessa investigação, a CPI agora pretende também investigar supostas irregularidades no Rio-Previdência, fundo de pensão dos funcionários públicos do Estado, durante a gestão da Benedita.

Para os petistas, com isso a CPI passa a ter o objetivo de atingir a ex-governadora e o partido. Calazans é vice-presidente do Rio-Previdência.

As informações são da agência Reuters.

 
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