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Estado apresenta maior taxa de expansão em dezembro de 2003

No fechamento do ano, taxa de crescimento do Rio Grande do Sul ficou em segundo lugar

O Rio Grande do Sul apresentou a maior taxa de expansão industrial entre as 12 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na comparação entre o mês de dezembro de 2002 e 2003. Segundo dados divulgados nesta sexta, dia 13, o crescimento da indústria gaúcha foi da ordem de 10,2%. No fechamento do ano, o Estado também ficou bem posicionado, registrando a segunda maior taxa de crescimento (3,8%), devido ao dinamismo na fabricação de máquinas e implementos agrícolas, além da fabricação de fertilizantes.

A indústria gaúcha perdeu apenas para o significativo crescimento da indústria do Espírito Santo, que cresceu 11,6% e manteve a liderança regional apoiada no crescimento da produção de petróleo e no perfil exportador de seu parque produtivo. No Paraná, a expansão foi de 3%, com os principais impactos positivos vindos de mecânica (colhedeiras agrícolas e refrigeradores) e química (álcool e fertilizantes). Cresceram também as indústrias de Pernambuco (2,3%), região Sul (1,5%) e São Paulo (0,6%).

A produção industrial brasileira em dezembro de 2003 cresceu em seis das 12 regiões pesquisadas pelo IBGE, na comparação com o mesmo mês de 2002. O resultado de dezembro é melhor do que o de novembro, quando apenas cinco das 12 regiões apresentaram crescimento nesta mesma base de comparação.

O maior ritmo de crescimento no Estado ocorreu do terceiro para o quarto trimestre, quando saltou de 2,1% para 7,8%. A expansão reflete um quadro onde predominam taxas positivas, que alcançaram doze dos dezenove setores investigados e reflete o dinamismo dos seguintes setores: mecânica (18,3%), química (12,5%), material de transporte (25,4%) e metalúrgica (13,6%).

A agroindústria e as exportações tiveram um grande influência no desempenho do Estado, assim como o setor mecânico, que foi destaque, com uma expansão de 23,2%, impulsionada pela produção de tratores e colhedeiras agrícolas.

Por outro lado, as principais pressões negativas foram exercidas por produtos alimentares (-4,5%) e vestuário e calçados (-11,3%), por conta dos recuos verificados na produção de arroz beneficiado e calçados de couro femininos. Outro setor que puxou o resultado para baixo foi o de minerais não-metálicos, que apresentou um decréscimo de 15,4%.

Entre as áreas que apresentaram quedas na comparação 2003/2002, destacaram-se Santa Catarina, com -2,5%, região Nordeste, com -2,2%, e Ceará, com -1,5%. A indústria do Rio de Janeiro também teve retração. A taxa de -0,9% interrompeu uma seqüência de 10 anos seguidos de crescimento.

Com informações da Agência Brasil.


 
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