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Invertendo a tendência verificada na abertura, o dólar comercial encerrou os negócios desta segunda, dia 9, com baixa de 0,27%, cotado a R$ 2,924 na compra e R$ 2,926 na venda. O recuo foi conseqüência de ingressos de recursos externos, principalmente de exportadores, em um dia bastante favorável aos mercados domésticos. A queda só não foi maior porque investidores interessados em um dólar mais alto no resgate da próxima dívida cambial lutaram para segurar as cotações desde a abertura. Na próxima quarta, dia 11, vencem US$ 1,136 bilhão entre títulos e swaps.
Pressionada pelos detentores dessa dívida, a moeda norte-americana chegou a subir 0,34% pela manhã, negociada a R$ 2,942.
– Tentaram puxar um pouco de manhã, mas por volta das 11h30min começou a entrar muita exportação, o mercado acabou caindo um pouco e não teve mais força para subir o resto do dia – descreveu o profissional da área de câmbio de uma corretora paulista.
O profissional acrescentou que o cenário doméstico bastante favorável, com a Bolsa de Valores de São Paulo em forte alta e o risco Brasil em baixa, também contribuiu para a melhora do câmbio.
Nesta segunda, foi divulgada a inflação medida pelo Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI), que acelerou em janeiro para 0,8%, contra uma taxa de 0,6%. Esse resultado deve ter reflexo na decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que se reúne na semana que vem, nos dias 17 e 18.
É grande a expectativa em torno da reunião deste mês porque em janeiro o Copom parou de cortar os juros e alertou para o risco de aceleração da inflação. Pesquisa Focus divulgada nesta segunda mostra que a perspectiva dos analistas financeiros é de estabilidade da Selic, que foi mantida em 16,5% na última reunião do Copom.
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