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G-7 recomenda a FMI que adote linha dura com a Argentina

Grupo quer que país pague US$ 88 bilhões em dívidas vencidas

O grupo dos sete países mais ricos do mundo, o G-7, está decidido a adotar a linha dura na revisão do empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI) à Argentina no mês que vem, a menos que o governo argentino agilize as negociações em torno da reestruturação da dívida. A informação foi divulgada neste domingo, dia 8, por funcionários do G-7.

Os ministros e presidentes dos bancos centrais dos sete países, que se encontraram num luxuoso resort da Flórida no fim de semana, pediram ao diretor-gerente do FMI, Horst Koehler, que fale ao ministro da Economia argentino, Roberto Lavagna, para parar de jogar duro com os credores de US$ 88 bilhões em dívidas vencidas. Lavagna e Koehler devem se reunir nesta segunda, em Miami.

No comunicado final da reunião divulgado no sábado, o G-7 instou a Argentina a iniciar conversas "construtivas" com os credores e a cumprir compromissos com o FMI. À noite, o ministro Lavagna divulgou uma nota dizendo que está cumprindo o acertado com o FMI e que tem a intenção de fechar um acordo com o maior número possível de credores.

Até mesmo os Estados Unidos - que têm o maior número de votos na diretoria do FMI e apoiaram a revisão do empréstimo à Argentina em janeiro, apesar da abstenção de oito países - anunciaram que é muito importante que o governo argentino honre a dívida até março. Céticos argumentam, no entanto, que como a Argentina é o maior devedor do FMI, com 16% de todos os empréstimos ainda pendentes do Fundo, o órgão multilateral não pode assumir um calote, o que esvaziaria a ameaça contida no comunicado do G-7.

As informações são da agência Reuters.


 
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