O técnico do Joinville, Ademir Fonseca, está desde o início da semana fazendo treinos específicos. Na manhã desta quarta, dia 4, foi a vez da defesa trabalhar duro. A intenção é melhorar as finalizações e o posicionamento dos jogadores.

À tarde, o enfoque ficou por conta do meio-campo e dos chutes a gol. A preocupação não acontece em vão, já que as cobranças surgem de todos os setores.

– Nós passamos do crédito para a dúvida do campeonato – diz Fonseca.

Ele reclama que, por causa dos resultados medianos na competição, muitas pessoas estariam "virando as costas para o time".

– Tem que haver mais paciência. A vitória sobre o Figueirense nos próximos dois jogos não é impossível – afirma o técnico.

Para tentar melhorar o time no jogo de domingo, dia 8, contra o Figueirense, Fonseca diz que trabalha a auto-estima dos jogadores.

– Agora eles têm que ter tranqüilidade porque pior do que já está não dá para ficar – afirmou Fonseca.

Os substitutos de Coracini e Fabrício só devem ser definidos nesta sexta, dia 6, durante o coletivo.

Já para o vice-presidente do time, Luís Alberto do Nascimento, é preciso ter paciência, antes de falar no desempenho do treinador e dos jogadores.

– O problema é no posicionamento em campo, e isso quem tem que resolver é o treinador. Nós falamos sobre isso em reunião na segunda-feira – avalia Nascimento.

O dirigente revela que tentava, nos últimos dias, trazer de volta a Santa Catarina o atacante Didi, que jogou no JEC em 2003 no Catarinense e em parte do Campeonato Brasileiro.

Porém, Nascimento descartou a contratação, alegando que Didi pediu um salário muito maior do que o teto dos atuais atletas do clube.

– Isso criaria um clima ruim entre os jogadores, pior do que já está com os resultados fracos – afirma o vice-presidente.

As informações são do Diário Catarinense.