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 | 30/12/2003 12h06min

Desemprego cai para 17,3% em novembro na Região Metropolitana

No confronto com o ano anterior ocorreu expressiva alta

A taxa de desemprego total na região metropolitana de Porto Alegre apontou leve queda em novembro, passando a 17,3% da População Economicamente Ativa (PEA), frente aos 17,7% registrados no mês anterior. Pela primeira vez no ano, ocorreu redução na taxa. Já no confronto anual, o resultado apresentou expressivo aumento. Em novembro de 2002, 14,8% estavam sem trabalho. Essa diferença é explicada pelo incremento da taxa do desemprego aberto, que era de 9,6% em novembro de 2002 e passou para 11,7%, como à taxa do desemprego oculto, que era de 5,2% e passou para 5,6%.

As informações foram captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta terça, dia 30, pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), mostrou que nível de ocupação apresentou crescimento pelo segundo mês consecutivo, tendo-se observado, em novembro, a criação de 10 mil postos de trabalho. Esse incremento foi superior ao número de pessoas que ingressaram na força de trabalho (3 mil), o que resultou em redução no contingente de desempregados, que alcançou 308 mil indivíduos, 7 mil a menos do que o registrado no mês anterior.

A expansão do nível ocupacional, segundo os principais setores de atividade econômica, ocorreu na indústria de transformação, que teve uma ampliação de 6 mil pessoas no seu contingente de ocupados, e nos serviços, com expansão de 5 mil postos. Com relação à forma de inserção no mercado de trabalho, cabe destaque à expansão no contingente de assalariados do setor privado sem carteira de trabalho assinada.

Em outubro, o rendimento médio real do total de ocupados apresentou crescimento (2,1%), movimento que ocorre pelo terceiro mês consecutivo, passando a R$ 835. O rendimento médio real dos assalariados teve expansão de 1,6%, situando-se em R$ 860.

Quanto aos atributos pessoais, em novembro, ocorreu uma variação negativa nas taxas de desemprego dos indivíduos segundo o sexo, a idade, a cor e a posição no domicílio, sendo exceção a dos indivíduos com idade entre 39 anos, que permaneceu igual à do mês anterior (14,8%). Destacam-se, dentre elas, a taxa de desemprego indivíduos com 40 anos e mais, que era 10,8% e foi para os 10,2% atuais, e a das mulheres, que passou de 21,3% para os atuais 20,5% .O tempo médio despendido pelo conjunto dos desempregados na procura de trabalho permaneceu igual tanto em relação ao mês anterior como em relação a idêntico mês do ano anterior (44 semanas).


 
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