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Questão do Oriente Médio tem de ser pensada para a frente, diz Amorim

Chanceler brasileiro defendeu a desocupação de territórios na região

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou que o Brasil defende a desocupação de territórios no Oriente Médio e, em especial, do Iraque.

– As pessoas querem olhar para a frente. Não tem sentido ficar pensando no passado quando se quer resolver uma situação – disse.

O chanceler brasileiro disse ainda que essa posição é bastante antiga e clara, assim como o apoio à constituição de um Estado palestino e um israelense. Acrescentou que essa postura não surgiu nesta viagem de Lula ao Oriente Médio.

Amorim ressaltou que o povo iraquiano tem o direito de escolher o seu próprio governo e autonomia para proteger o espaço territorial. Destacou que o termo utilizado no documento elaborado em conjunto pelo governo brasileiro e sirio – "ocupação" – foi usado apenas para designar uma situação real e não simbólica.

Informou, também, que o Brasil votou a favor da devolução das Colinas de Gola à Síria, em assembléia geral da Organização das Nações Unidas, dada que era uma condição prevista pela própria Organização das Nações Unidas (ONU).

No Brasil, o embaixador de Israel, Daniel Gazit, disse que as declarações do presidente Lula a favor da criação de um Estado palestino e da devolução das colinas não vão atrapalhar a relação que mantém com o presidente.

– A partir do momento em que os líderes palestinos conseguirem desmantelar as redes de terrorismo será possível voltar a negociar a paz – disse o diplomata.

Com informações da Agência Brasil.

 
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