O dólar comercial fechou a manhã desta quarta, dia 19, cotado a R$ 2,945 na compra e R$ 2,947 na venda, com alta de 0,13%. A manhã foi de expectativa no mercado de câmbio em função da definição da taxa básica de juros da economia, a ser anunciada no final da tarde pelo Comitê de Política Monetária (Copom). As projeções dos juros caíram firmemente no mercado futuro em função da projeção de queda de um ponto percentual.

A taxa Selic está hoje em 19% ao ano e é praticamente consenso no mercado que esta cairá para 18% anuais. Para isso os analistas apontam a necessidade de promoção do aquecimento econômico e a oportunidade oferecida pelos índices de inflação, que continuam a cair. Nesta manhã foram divulgados o IPC-Fipe da segunda quadrissemana de novembro, que ficou em 0,37%, e o IPCA-15, que caiu para 0,17%.

Logo na abertura o dólar chegou a atingir alta de 0,94%, cotado na máxima de R$ 2,971. A pressão foi atribuída à especulação em torno de leilão do Banco Central. O fluxo positivo, no entanto, minimizou boa parte da pressão. O C-Bond, que ontem atingiu novo recorde histórico, hoje realiza lucros. O título tem baixa de 0,13%, cotado a 94,87% do seu valor de face. O risco-país, em conseqüência, sobe 0,34%, para 576 pontos-base.