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Paim ainda resiste à Previdência e volta a falar em sair do PT

Se o senador vier a deixar o partido, será a segunda baixa da sigla este ano

O senador Paulo Paim (PT-RS) manteve-se irredutível em relação à reforma da Previdência, mesmo após reunião da bancada no Senado com o presidente do PT, José Genoino, e o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu. Discordando de alguns pontos da reforma, Paim continua aberto à possibilidade de deixar a sigla onde está há mais de 20 anos se o governo não concordar em negociar.

– Se a decisão do partido for a de me remeter a um Conselho de Ética com a disposição de me expulsar, não vou me submeter, nem submeter o partido a este constrangimento. Saio antes, na maior tranqüilidade – disse Paim nesta quarta, dia 12.

Na manhã em que o texto da reforma voltou à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a bancada do PT se reuniu com Genoino e Dirceu, que fez um "apelo" para a unidade da bancada em torno da votação da reforma previdenciária. Ele chegou a sugerir que Paim apresentasse um voto em separado – espécie de outro relatório contendo várias alterações – para marcar a sua posição e depois seguisse a determinação do PT, que fechou questão sobre a votação favorável à reforma.

Paim diz não ser contra a reforma, mas contra três pontos: a taxação dos aposentados, o fim da paridade entre os reajustes dos vencimentos dos servidores ativos e inativos e a falta de um período de transição para que os atuais servidores se encaixem ao novo sistema. Se o senador vier a deixar o partido, ele será a segunda baixa da sigla este ano, depois do deputado Fernando Gabeira (RJ), que saiu do PT no mês passado.

 
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