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 | 24/09/2003 14h41min

Manobras da oposição tentam atrasar votação no Senado

Sessão foi suspensa e será retomada no fim da tarde

Os partidos de oposição no Senado tentaram atrasar ao máximo, por meio de manobras regimentais, o processo de votação da reforma da Previdência na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa nesta quarta, dia 24. Depois de mais de três horas de sessão, o presidente da CCJ, senador Edison Lobão (PFL-MA), decidiu suspender os trabalhos, que serão retomados apenas no final do dia. A disposição da liderança do governo era de derrubar as tentativa de adiamento da votação e aprovar ainda nesta quarta o parecer do senador Tião Viana. Entretanto, o líder o governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), já admitiu que só será possível votar o texto básico nesta noite, enquanto os destaques ficariam para a próxima terça, dia 30.
 

A comissão analisa, desde as 10h30min da manhã, o relatório do senador Tião Viana (PT-AC), que rejeitou mais de 300 emendas e manteve a reforma como foi aprovada na Câmara dos Deputados no final de agosto.

Uma das manobras da oposição foi a de apresentar pareceres extras ao do relator. Depois da leitura do relatório alternativo do senador Demostenes Torres (PFL-GO), foi dado início à apresentação de outros dois pareceres extras –  um do líder da minoria na Casa, senador Efraim Morais (PFL-PB) e outro do senador Álvaro Dias (PSDB-PR).

Além dessas manobras, será analisado um requerimento do líder da bancada tucana, Arthur Virgílio (AM), que pede mais tempo para que os senadores possam avaliar os relatórios alternativos.

Sobre as possíveis alterações no projeto, o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, informou ao governador gaúcho Germano Rigotto que a questão do subteto dos Estados ainda será modificada.

As informações são da agência Reuters e da Rádio Gaúcha.

 
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