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 | 24/09/2003 11h34min

Desemprego na Região Metropolitana se mantém estável em agosto

Em relação ao mesmo período de 2002 o índice subiu dois pontos

O número de pessoas desocupadas na região metropolitana de Porto Alegre ficou estável entre julho e agosto, revelou nesta quarta, dia 24, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com a Pesquisa Mensal de Emprego. Em julho, a Capital havia sido a única cidade a registrar alta no índice (1,1%), chegando a 9,5%, e se manteve neste patamar no mês passado. No entanto, em relação a agosto de 2002, o desemprego subiu dois pontos e atingiu os 11,5%.

A taxa brasileira ficou nos 13% no mês passado, um aumento de 1,3% em relação a agosto do ano passado. No entanto, se comparado com a taxa de julho de 2003, o desemprego não teve um aumento estatisticamente significativo (apenas 0,2%). Em relação a agosto do ano passado, também houve alterações relevantes em Recife (3,1 pontos), Salvador (3,2 pontos) e São Paulo (1,8 pontos). Ainda em relação a agosto ao ano passado, cresceu em três pontos percentuais a taxa de desocupação dos jovens de 16 a 24 anos, ficando em 26,3%. Para as faixas de 25 a 49 anos, a taxa ficou em 10% e aumentou um ponto percentual. Para o grupo de 50 anos ou mais, a taxa ficou em 5,4% e aumentou 0,4 ponto percentual.

A estimativa do número de pessoas economicamente ativas cresceu 1,1% na comparação entre julho e agosto de 2003. Em relação a agosto do ano passado, o crescimento foi de 5,1% – aproximadamente mais 1,02 milhão de pessoas ligadas ao mercado de trabalho. A taxa de atividade (proporção de pessoas economicamente ativas em relação ao número de pessoas de 10 anos ou mais de idade) manteve-se em 57,5%, constante na comparação com o mês passado, entretanto, em relação a agosto de 2002 apresentou aumento 1,7 ponto percentual.

Há 18,48 milhões de pessoas trabalhando nas seis regiões metropolitanas investigadas. Este indicador apresentou estabilidade (0,8%) na comparação com julho de 2003, mas cresceu 3,5% em relação a agosto do ano passado, resultando em mais 625 mil pessoas ocupadas no mercado de trabalho.

Na comparação com agosto do ano passado, as regiões metropolitanas de Salvador e Porto Alegre apresentaram estabilidade, enquanto as regiões metropolitanas de Recife e Belo Horizonte registraram crescimento de 9,5% e 4,5%, respectivamente, no número de pessoas ocupadas. Em São Paulo houve aumento de 3,9%, inferior ao verificado no confronto de julho de 2003 contra julho de 2002 (5,4%).

Houve estabilidade também no número de empregados com carteira de trabalho assinada tanto na comparação mensal quanto na anual, mas os empregados sem carteira de trabalho assinada aumentaram em 3,2% (mais 125 mil) de julho para agosto 2003 e mais 7,4% em relação a agosto de 2002 (280 mil empregados sem carteira a mais). O número de trabalhadores por contra própria apresentou estabilidade para o total das seis áreas investigadas na comparação mensal. Em relação a agosto do ano passado, houve aumento de 8,4% (mais 289 mil trabalhadores nesta categoria). Também na comparação anual, o número de empregadores cresceu 9,3%.

Em agosto, o rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas nas seis regiões metropolitanas situou-se em R$ 847,90, aumentando 1,5% em relação ao mês passado. Para o mesmo período, o rendimento cresceu em quatro das seis regiões metropolitanas pesquisadas: Salvador (6,3%), Rio de Janeiro (1,2%), São Paulo (1,7%) e em Porto Alegre (4%). Em Recife e Belo Horizonte, houve quedas de 1,8% e 0,9%, respectivamente.


 
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