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 | 21/09/2003 14h06min

Tesouro dos EUA diz que orçamento da Al-Qaeda caiu dois terços

Antes com US$ 35 milhões, o grupo teria entre US$ 5 milhões e US$ 10 milhões hoje

O orçamento da rede Al-Qaeda, liderada por Osama bin Laden, diminuiu em ao menos dois terços por causa das ações dos Estados Unidos contra o grupo e outras organizações similares, conforme uma autoridade do Departamento do Tesouro norte-americano.

A Al-Qaeda, acusada pelos EUA de ter realizado os ataques de 11 de setembro de 2001, "tinha um orçamento anual de até US$ 35 milhões antes dos ataques. Hoje, esse orçamento deve ser de algo entre US$ 5 milhões e US$ 10 milhões", disse o conselheiro geral do Tesouro, David Aufhauser, em uma entrevista recente concedida à Reuters.

– Conseguimos provocar um efeito realmente nocivo na Al-Qaeda, em especial, e em outros grupos terroristas – afirmou.

Aufhauser deve prestar um depoimento diante da Comissão do Senado para o Setor Bancário, no dia 25 de setembro, para falar sobre as iniciativas do governo no combate às linhas de financiamento dos grupos extremistas. Na véspera de os ataques completarem dois anos, o Tesouro divulgou um relatório afirmando que 315 pessoas, empresas e organizações haviam sido qualificadas como "terroristas ou integrantes de redes de apoio a terroristas". Os bens que possuíam nos EUA foram congelados.

Mais de US$ 136,7 milhões em bens e contas bancárias foram congelados nos EUA e em outros países, disse o Tesouro. A maior parte dessas medidas foi tomada nos doze meses que se seguiram aos ataques, o que fez alguns se perguntarem se os esforços do governo haviam esmorecido. Segundo Aufhauser, essa preocupação não tinha fundamento.

A autoridade também defendeu as diretrizes divulgadas pelo Tesouro, pedindo que as instituições de caridade dos EUA chequem o perfil dos grupos ao quais enviam doações no exterior. Aufhauser disse que o desvio de doações feitas para organizações de caridade internacionais era "o problema mais importante quando se trata de financiamento de terroristas".

Com informações da agência Reuters.


 
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