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Annan aposta em reunião de potências para salvar Iraque

Encontro reúne membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU neste final de semana

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, disse nesta sexta, dia 12, ter esperanças de que o encontro do fim de semana entre os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança lance as bases para um acordo sobre um novo papel para a entidade no Iraque. Mas diplomatas advertem que, em vista da recusa atual da Índia em enviar soldados para uma força multinacional e da insistência da França para que os Estados Unidos cedam poderes administrativos para os iraquianos, as esperanças de Annan podem ir por água abaixo.

– Espero que consigamos chegar a um acordo e a um senso comum de direção e propósito – disse Annan, que convocou a reunião para sábado, da qual participarão os chanceleres dos EUA, da Grã-Bretanha, da França, da Rússia e da China.

Se algum tipo de acerto for feito por esses países, seriam facilitadas as negociações, marcadas para a próxima semana, sobre uma nova resolução da ONU para o Iraque, acrescentou o secretário-geral. Mas, segundo diplomatas, a decisão da Índia de não enviar, neste momento, soldados para o Iraque seria um golpe para os planos dos EUA. O governo indiano afirma que suas Forças Armadas já estão ocupadas demais combatendo separatistas islâmicos na Caxemira. Os norte-americanos esperavam que a Índia disponibilizasse entre 15 mil e 20 mil homens.

Os norte-americanos, que junto com os britânicos invadiram o Iraque em março, elaboraram um projeto de resolução que transformaria as atuais forças de ocupação em uma operação multinacional autorizada pela ONU, mas ainda comandada pelos EUA. Outros países, como a Turquia, o Paquistão e Bangladesh, disseram que participariam da força multinacional se a ONU a aprovasse antes.

A França e a Alemanha aceitam a idéia da força multinacional. Os franceses, no entanto, exigem que o controle administrativo do país árabe seja entregue rapidamente (dentro de um mês) para os iraquianos, algo considerado inviável pelos norte-americanos.

As informações são da agência Reuters.

 
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