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Otan estuda ampliar contingente no Afeganistão

Organização vai buscar conselhos militares para estudar viabilidade

Pressionada pela insegurança no Afeganistão, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) anunciou nesta terça, dia 9, que vai analisar a ampliação da sua missão no país para além da Capital, Cabul. Conforme o o secretário-geral da aliança ocidental, George Robertson, a questão está sendo examinada dentro da Otan e conselhos militares sobre a viabilidade serão buscados. A Otan assumiu há um mês o comando sobre a tropa de paz de 5 mil homens, cuja existência foi determinada pela Organização das Nações Unidas (ONU).
 
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, e o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, querem que a força de paz comece a atuar nas várias áreas do país ainda dominadas por guerrilhas. Essa força, chamada de Isaf, controla atualmente Cabul e a importante base aérea de Bagram desde que os Estados Unidos, com ajuda de grupos locais, derrubaram o regime Taliban, no final de 2001. Neste mês, o ministro alemão das Relações Exteriores e o secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, se juntaram às vozes que pedem a ampliação da missão da Otan, embora vários países ocidentais relutem em enviar mais contingente.

– Não há como receber uma sugestão do ministro alemão das Relações Exteriores e do secretário norte-americano de Defesa sem levá-la a sério – disse Robertson.

Segundo ele, a Otan vai entrar em contato com a ONU a respeito da mudança no mandato da Isaf. A Alemanha quer enviar uma Equipe Provisória de Reconstrução, com 230 a 450 militares, para a localidade de Kunduz, mas só pode fazer isso com autorização da ONU. Até agora, já há no país equipes como essas dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha, mas elas estão sob comando direto dos norte-americanos, cujos 11,5 mil soldados ainda caçam militantes do Taliban e da rede Al-Qaeda no Afeganistão.

Diplomatas dizem que a consulta dos embaixadores da Otan aos comandantes militares da aliança pode acontecer nesta quarta, durante a reunião semanal do Conselho do Atlântico Norte. De qualquer forma, qualquer decisão só deve sair na próxima semana, após reuniões específicas sobre o assunto. A ampliação da missão é custosa e difícil, razão pela qual pode até mesmo ser rejeitada pelos países da Otan.

Com informações da agência Reuters.

 
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