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Hamas ameaça matar Saharon depois de ataque aéreo

Grupo palestino vai entrar na lista de terroristas da União Européia

O grupo militante islâmico palestino Hamas ameaçou neste sábado, dia 6, assassinar o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, depois que um ataque aéreo israelense feriu seu líder espiritual, Ahmed Yassin.

– Nós alertamos Sharon que nossas tropas agora querem sua cabeça – disseram líderes do braço militar do Hamas, por meio de alto-falantes no hospital, na cidade de Gaza, onde Yassin foi levado para ser tratado de um leve ferimento na mão.

Cerca de outras 15 pessoas também ficaram feridas no ataque. Israel já matou 11 militantes do Hamas e quatro civis em ataques com mísseis lançados por helicópteros sobre Gaza desde 21 de agosto, dois dias depois que um homem-bomba matou 22 pessoas em um ônibus israelense em Jerusalém. A violência abala um cessar-fogo crucial para um plano de paz apoiado pelos Estados Unidos, agora em frangalhos.

Nesta sábado, Israel e os Estados Unidos ganharam um forte apoio para combater o Hamas. Os ministros das Relações Exteriores da União Européia denunciaram o braço político do Hamas como sendo uma organização terrorista. A decisão ocorreu depois que o grupo assumiu a responsabilidade por um atentado a bomba em Jerusalém.

O anúncio, muito esperada por Israel e pelos Estados Unidos, abre caminho para o congelamento dos bens do grupo e a colocação dos líderes do grupo na lista negra do terrorismo.

– Surgiu um consenso para decidir colocar o Hamas na lista de organizações terroristas – disse o ministro francês das Relações Exteriores, Dominique de Villepin, deixando de lado a antiga objeção da França em colocar o grupo palestino na ilegalidade.

O ministro das Relações Exteriores da Holanda, Per Stig Moeller, disse que um grupo de serviços de inteligência de países-membros começaria na próxima segunda a examinar o Hamas para fazer sugestões de como colocar a organização na lista negra.

– Há um total acordo político, mas não são os ministros que devem colocar o grupo na lista. É a chamada câmara de esclarecimento, um grupo de especialistas, que examina se um grupo de pessoas deve figurar na lista. A decisão é deles – disse Moeller.

No ano passado, a UE colocou na lista negra de terroristas banidos o braço militar do Hamas, o grupo Brigadas Izz el-Deen al-Qassam. A medida implica no congelamento dos bens do grupo e possível acusação de seus ativistas. O secretário britânico das Relações Exteriores, Jack Straw, disse que a decisão havia sido bem tomada.

– Houve um entendimento pleno de que, dado o ato terrível praticado pelo Hamas no dia 19 de agosto que provocou a morte de tantas pessoas inocentes e para o qual não há justificativas concebíveis, tomamos a decisão política de congelar os bens do Hamas e tomar outras medidas – disse Straw.

As informações são da agência Reuters.

 
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