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Lula sinaliza ministérios ao PMDB, mas não define quantidade nem data

Temer disse que presidente chegou a propor aliança nas eleições municipais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou o compromisso do governo de contar com a participação do PMDB na base aliada nos próximos quatro anos, durante almoço com a cúpula do partido realizado nesta terça, dia 2, no Palácio do Planalto. No entanto, não especificadas a quantidade de pastas nem a data das nomeações. A informação foi divulgada após o encontro pelo líder do governo na Câmara, Aldo Rebelo.

– O presidente Lula não sinalizou nem a quantidade e nem os Ministérios que o PMDB pode e deve ocupar no governo. O presidente Lula sinalizou e reafirmou o seu compromisso no sentido da participação do PMDB em nível ministerial, como os demais partidos da base aliada participam do governo – garantiu o líder do governo na Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

A percepção de Rebelo foi a mesma do partido. O presidente do PMDB, Michel Temer, disse ter ouvido do presidente uma declaração formal de que deseja ter o partido no governo.

– O presidente Lula fez uma declaração formal de que quer o PMDB no primeiro escalão, portanto, nos ministérios. Ele declarou formalmente que quer o PMDB participando inclusive das políticas públicas de governo – informou Temer depois do almoço.

Rebelo foi o primeiro a deixar o almoço. Ele desconversou ao ser questionado sobre o número de Ministérios que poderá ser oferecido ao PMDB.

– A importância do PMDB para o governo não se traduz no número de Ministérios que o partido possa ocupar ou que o governo venha a oferecer – ressaltou.

Aldo Rebelo garantiu que em nenhum momento o PMDB pediu cargos no governo, ou mesmo pressa por uma definição.

– O PMDB não cobrou nenhuma ação do governo nesse sentido – afirmou Rebelo.

O líder do governo reafirmou a disposição do PMDB em aprovar a reforma tributária e votar os projetos de interesse do governo.

– Fica decidido de fato a lealdade dos dirigentes do PMDB e de sua base parlamentar na votação das matérias relevantes para o governo e para o país. O PMDB não se comprometeu porque já havia se comprometido desde que passou a integrar a base do governo a votar todas as matérias de interesse do país e do governo – enfatizou o líder.

Segundo Temer, foi discutida a possibilidade de alianças nas eleições municipais do ano que vem.

– Ele (Lula) propôs até que fizéssemos um mapeamento dos municípios, naturalmente os municípios médios, onde pudéssemos fazer aliança do PMDB com o PT. Onde houver a possibilidade de integração,  ele incentivou esse tipo de aliança – disse o presidente do PMDB, destacando que a aliança nacional poderá facilitar essa aproximação regional.

O PMDB tem a maior bancada no Senado e a segunda maior na Câmara, onde está atrás apenas do PT. Com informações da Agência Brasil e Globo News.

 
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