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Para Palocci, inflação não é mais barreira para economia crescer

Ministro da Fazenda acredita que problema está resolvido

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse nesta sexta, dia 29, que a inflação é um problema resolvido no Brasil e não há mais motivos para que o país não entre em uma trajetória de desenvolvimento econômico. Palocci, que falou em debate promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), em São Bernardo do Campo, acrescentou que "o Brasil precisa caminhar para um crescimento consistente e de longo prazo".

Segundo o ministro, a grande questão atualmente é identificar os problemas que provocaram o entrave no crescimento do país nos últimos 20 anos. Para o ministro, a questão energética é um desses problemas.

– Se não cuidarmos dela, ela não cuidará de nós – disse.

Palocci lembrou que o apagão provocou vários obstáculos econômicos para o país. Entretanto, ele destacou um aspecto positivo, que foi a mudança de comportamento dos gastos das famílias com energia.

– As famílias aprenderam a economizar e economizam até hoje – destacou, lembrando que o risco de um novo apagão está afastado.

O ministro também falou sobre a reforma tibutária no encontro. Para ele, a proposta, em tramitação no Congresso Nacional, busca melhorar a vida das famílias mais pobres, que pagam mais impostos que as famílias mais ricas, como, por exemplo, os impostos sobre produtos da cesta básica e medicamentos, que serão reduzidos com a reforma.

– O objetivo da reforma que está no Congresso Nacional é dar justiça tributária para as pessoas — disse Palocci.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Horácio Lafer Piva, que também participou do debate, reconheceu o esforço e a competência do governo na condução da política econômica. Entretanto, Piva afirmou que o empresariado deverá adiar um pouco o investimento até ter certeza da sustentabilidade do crescimento do país. O líder empresarial destacou medidas econômicas positivas, como a redução das taxas de juros e do compulsório bancário.

As informações são da Agência Brasil.


 
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