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Fischer chega a Joinville e desfila em carro aberto

O nadador Eduardo Fischer, de 23 anos, chegou a Joinville nesta terça, dia 19, para mostrar as medalhas de prata e de bronze conquistadas nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo de cima do caminhão do Corpo de Bombeiros. Cansado, mas animado com as comemorações em casa, com a família e os amigos, Fischer contou que se divertiu durante os jogos e que seu desempenho foi melhor do que esperava conseguir.

As conquistas no Pan, de certa forma, são uma resposta do nadador aos cerca de seis meses de dificuldades que passou no início do ano. Mesmo com a eleição pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) de melhor nadador de 2002 e com os recordes brasileiros e sul-americanos no estilo peito, o atleta amargou meses sem patrocínio. Somente poucas semanas antes dos jogos, conseguiu o apoio de empresas joinvilenses.

– Aqui é a minha casa, onde me sinto bem, com meus amigos e minha família. Por isso, agradeço a quem se mobilizou em busca de patrocínio para que eu ficasse em Joinville – disse Eduardo Fischer.

No aeroporto, a primeira a cumprimentar o nadador foi a namorada Gigliola Fernandes, com um abraço emocionado. Depois, foi a vez dos amigos e da mãe, Maria Fischer (o pai, advogado, estava em uma audiência e só chegou mais tarde).

O atleta só pôde descansar depois de desfilar pelas ruas de Joinville no caminhão dos Bombeiros. Com a quebra, mais uma vez, do recorde sul-americano nos 100m peito (tempo de 1min01s88, medalha de bronze), Fischer garantiu a participação nas Olimpíadas de 2004, em Atenas.

Ele também levou prata pelo revezamento 4x100m medley, com tempo de 1min01s40 (ainda não há garantia de que os brasileiros consigam índice para as Olimpíadas nessa prova). A única certeza, por enquanto, é a de que Fischer é o primeiro nadador brasileiro, depois de 28 anos, a conquistar medalhas no estilo peito em pan-americanos.

– Agora descanso por duas semanas e já começo a me preparar para Atenas – contou.

Ele afirma não acreditar que pode conseguir medalhas, mas diz que ficará contente com a participação nas finais. Já o pai dele, Décio Fischer, diz não ter dúvidas.

– Ele sempre teve metas e as cumpriu. Não será diferente – disse.

CARLA ARGOLO/DIÁRIO CATARINENSE

 
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