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 | 08/08/2003 20h12min

Servidores federais decidem manter paralisação

Nova manifestação está prevista para o dia 19, em Brasília

Em greve há um mês, os servidores públicos federais decidiram nesta sexta-feira, dia 8, manter a paralisação por tempo indeterminado em protesto contra a reforma da Previdência. A decisão foi tomada em assembléia geral das 11 entidades que lideram o movimento. Dos cerca de 800 mil servidores, 60% estão paralisados.

Mesmo com a aprovação da reforma da Previdência em primeiro turno na Câmara na quarta-feira, dia 6, e com o episódio em que manifestantes arranharam a imagem do movimento ao depredar a fachada do Congresso Nacional, o sentimento dos servidores não é de fracasso.

– A greve continua porque a votação não está encerrada, ainda há duas etapas. A gente acha que é possível mudar. Enquanto tem luta, tem esperança – avalia Jorge Ricardo Moreira, diretor da Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), que reúne 250 mil servidores.

A emenda da reforma ainda precisa ser aprovada em segundo turno na Câmara e em dois turnos no Senado. Uma nova marcha de servidores será realizada no dia 19 de agosto em Brasília como protesto contra a reforma. Promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a manifestação deve ter a adesão de outras categorias. Também haverá pressão contra os parlamentares.

– Vamos denunciar os deputados que votaram a favor da reforma, colocar a cara deles em postes, em outdoors e cartazes – disse Moreira.

Os servidores criticam principalmente a manutenção da taxação dos inativos, a falta de clareza sobre a questão da paridade de reajustes entre servidores da ativa e aposentados e a indefinição sobre a integralidade das aposentadorias.

As informações são da agência Reuters.

 
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