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 | 07/08/2003 14h11min

PT deve aplicar punição mais amena a dissidentes

Oito deputados que se abstiveram de votar o texto da reforma podem ser anistiados

O PT poderá "anistiar" os oito deputados que se abstiveram na votação do texto base da reforma da Previdência ou aplicar uma punição ainda mais branda, uma vez que o grupo seguiu a orientação do partido e votou a favor da taxação dos inativos na madrugada desta quinta, dia 7. Eles estavam ameaçados de suspensão dos direitos partidários por um ano por terem desrespeitado a orientação partidária. A decisão, contudo, será do Diretório Nacional do PT.

Outros partidos da base aliada, no entanto, em conversas reservadas cobram do PT uma punição aos rebeldes alegando que, se isso não acontecer, eles não terão como cobrar fidelidade de suas bancadas. No decorrer dessa quarta, José Genoino foi amenizando o tom ao comentar a situação dos oito deputados que se abstiveram na votação. No início da tarde, ele afirmava que o PT reconhecia a realidade de que poderia contar com apenas 81 dos 92 votos de sua bancada e que não mais iria procurar o grupo para tentar integrá-lo à bancada. À noite, no entanto, quando os partidos da base governista decidiram dar continuidade à votação dos destaques da reforma da Previdência, e diante do temor de uma derrota, Genoino retomou as conversas em sucessivas reuniões.

Num canto do plenário, os oito deputados - Walter Pinheiro (BA), Mauro Passos (SC), Maninha (DF), João Alfredo (CE), Orlando Fantazinni, Ivan Valente (RJ), Paulo Rubens (PE) e Chico Alencar (RJ) - conversavam, enquanto alguns, como Maninha e João Alfredo, choravam.

– O argumento é muito forte: o Supremo atestou a constitucionalidade da cobrança dos inativos e, se não aprovarmos isso, os benefícios dos pequenos continuarão sendo descontados – disse o deputado Mauro Passos.

Com informações da Globo News.

 
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