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Refugiados têm volta emocionante ao Iraque após 13 anos de exílio

Mais de 5 mil iraquianos estão refugiados na Arábia Saudita

O primeiro grupo organizado de refugiados a voltar ao Iraque desde a queda de Saddam Hussein protagonizou um retorno emocionado a suas casas nesta quarta, dia 30. Parentes e amigos choraram ao abraçar muitos dos 240 homens e mulheres, que passaram 13 anos de exílio na Arábia Saudita.

– Sinto como se minha alma tivesse voltado a meu corpo. Não consigo acreditar que estou em casa e verei minha família de novo. Simplesmente não consigo acreditar – disse Ali Salman, com os olhos cheios d'água, em Umm Qasr, no sul do Iraque.

Como a maioria das centenas de homens, mulheres e crianças que foram repatriados pelo Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur), Salman é um muçulmano xiita que fugiu para a Arábia Saudita após o levante fracassado de 1991 contra Saddam, liderado por xiitas do Sul logo após a primeira Guerra do Golfo. Outros eram ex-soldados iraquianos dissidentes daquele conflito.

Os iraquianos buscaram asilo na Arábia Saudita, onde viveram no campo de refugiados de Rafha. Mas a idéia de voltar para casa nunca deixou de ser um sonho. Os 240 refugiados estão entre um grupo de cerca de 5,2 mil iraquianos em Rafha, que fazem greves de fome para forçar o Acnur a repatriá-los rapidamente. No entanto, esses grupos representam um pequeno contingente dos cerca de 900 mil iraquianos que fugiram do seu país nos últimos anos. A Acnur alerta que a falta de segurança no Iraque impede grandes fluxos humanos no momento.

 
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