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INSS encerra primeiro semestre com prejuízo de R$ 9,6 bilhões

Rombo é 16,6% maior em relação ao mesmo período no ano passado

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) encerrou o primeiro semestre de 2003 registrando um déficit de R$ 9,6 bilhões. O dado foi apresentado nesta sexta, dia 25, pelo secretário de Previdência Social do Ministério, Helmut Schwarzer.

As contas referem-se ao regime geral do sistema previdenciário, no qual estão incluídos os trabalhadores da iniciativa privada. O rombo é 16,6% maior em relação ao mesmo período do ano passado.

O déficit é o maior da História em termos reais, ou seja, já descontada a inflação. Segundo ele, para reequilibrar as contas do INSS este ano o país precisaria crescer de 2% a 3%. No entanto, pelas estimativas oficiais o país deve crescer apenas 1,5%. O déficit projetado para o INSS no ano é de R$ 26,158 bilhões.

O valor é o resultado da diferença entre o volume de benefícios pagos, de R$ 45,6 bilhões, e a arrecadação das contribuições, de R$ 36,1 bilhões. Foi registrada ainda queda de 6% na arrecadação da contribuição previdenciária, equivalente a menos R$ 2,3 bilhões no caixa do sistema.

Segundo Schwarzer, o aumento do desemprego e a diminuição do valor real dos salários, provocados por inflação e juros altos, é responsável pela baixa. O secretário do governo disse esperar que a arrecadação volte à normalidade no segundo semestre.

– O problema central é na arrecadação mas nós esperamos que haja uma reversão no quadro em função na queda dos juros. A queda dos juros terá um reflexo gradativo no mercado de trabalho e nas contas da Previdência – afirmou, referindo-se à redução na taxa básica de juros.

O balanço revelou ainda uma redução nas despesas com o pagamento dos benefícios em decorrência da inflação. O secretário adiantou, porém, que a reposição das perdas já foi feita nas aposentadorias do INSS de junho e que o reflexo disso será sentido no próximo mês.

Para o secretário, a alteração no quadro negativo do caixa previdenciário dependeria de um crescimento da economia na faixa de 2 a 3%.

As informações são da agência Reuters.


 
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