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 | 23/07/2003 10h47min

Desemprego permanece estável em Porto Alegre em junho

Em contrapartida, rendimento real recebido caiu 16,2% em relação a maio

Apesar de manter estável o índice que aponta para o número de pessoas desocupadas, a região metropolitana de Porto Alegre registrou, em junho, forte queda de 16,2% no rendimento real habitualmente recebido pelos grupos com alguma atividade. O número de habitantes sem ocupação na capital gaúcha permaneceu em 180 mil. A cifra daqueles com atividade passou de 1.589.000, em maio, para 1.592.000 no mês passado. Os dados, que constam da Pesquisa Mensal de Emprego, foram apresentados nesta quarta, dia 23, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O desemprego no centro político do Rio Grande do Sul seguiu a tendência observada nas outras cinco maiores regiões metropolitanas do país e variou apenas 0,2 ponto percentual. Passou de 12,8% em maio para 13% em junho. No mesmo período de 2002, a taxa foi de 11,6%.

Porto Alegre assinalou no mês passado a variação mais significativa do indicador que retrata o rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas: -16,2%. Nas seis regiões metropolitanas a mediana do que era recebido em junho foi R$ 847,90 (aproximadamente 3,5 salários mínimos). Não houve variação significativa em relação a maio deste ano, mas houve queda de 13,4% em relação a junho de 2002 (R$ 979,60).

De junho do ano passado para o deste ano, os rendimentos dos empregados com e sem carteira de trabalho assinada no setor privado recuaram 9,4% e 8,6%, respectivamente. No mesmo período, houve queda considerável no rendimento dos trabalhadores por conta própria (19,7%). A média do rendimento médio real habitualmente recebido da população ocupada no primeiro semestre deste ano foi R$ 863,30.

Nacionalmente, no sexto mês deste ano, as mulheres somavam 54,4% do total de 2.735.000 desocupados nas seis regiões metropolitanas pesquisadas. Eles respondiam por 46,4% do indicador. Os jovens de 18 a 24 anos, 36,4%; e aqueles com 11 anos ou mais de estudo, 40,1%. No confronto com junho de 2002, o número de desocupados cresceu em 449 mil pessoas na pesquisa realizada no mesmo espaço de tempo neste ano.

 
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