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 | 07/07/2003 13h09min

Número de soldados no Iraque é suficiente, diz general dos EUA

Vinte e nove soldados americanos já morreram em ataques após o término da guerra

O general norte-americano Tommy Franks disse nesta segunda, dia 7, que a quantidade de soldados dos Estados Unidos estacionados no Iraque era suficiente. Franks, que comandou as forças norte-americanas mobilizadas para a guerra contra os iraquianos, afirmou a um canal de televisão acreditar que o número de soldados presentes no país árabe, por volta de 145 mil, era suficiente para lidar com os últimos ataques sofridos pelos invasores.

– A impressão que tenho agora é que este não é o momento de enviarmos mais soldados. Queremos continuar a avançar, estabilizando a segurança por meio da colaboração com os iraquianos dentro do Iraque – disse Franks em uma entrevista concedida ao programa Good Morning America, do canal ABC.

Nesta segunda, dia 7, dois soldados norte-americanos foram mortos e quatro ficaram feridos no mais recente de uma série de ataques. Ao menos 29 militares dos EUA foram mortos em ação desde 1º de maio, quando o presidente dos EUA, George W. Bush, declarou encerrada a guerra no Iraque.

Questionado sobre o assunto, Franks disse que a impressão de que os soldados norte-americanos estavam "esperando sentados" para serem atacados por criminosos e simpatizantes do antigo regime iraquiano não era verdadeira. O general disse concordar com a polêmica mensagem de Bush da semana passada, quando o presidente desafiou os militantes iraquianos dizendo "venham nos pegar".

Segundo Franks, várias centenas de soldados norte-americanos e estrangeiros perderam suas vidas no Afeganistão e no Iraque nos últimos 22 meses e isso deveria ser analisado sob a luz dos cerca de 3 mil mortos nos ataques de 11 de setembro de 2001 contra Nova York e Washington.

O general afirmou também acreditar que as provas sobre a existência de armas de destruição em massa no Iraque seriam encontradas. A presença desse tipo de armamento foi a principal justificativa usada por norte-americanos e britânicos para atacar o país árabe. Até agora, porém, nenhuma dessas armas foi achada.

As informações são da agência Reuters.

 
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