Em reunião com o primeiro-ministro palestino, Mahmoud Abbas, o premiê israelense, Ariel Sharon, disse nesta terça, dia 1°, que o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Yasser Arafat, poderá visitar a Faixa de Gaza, se pedir para fazê-lo.

Em mais de um ano confinado a Ramallah, Arafat viveu momentos de humilhação e perigo. Por semanas, esteve cercado no quartel-general, que sofria cortes intermitentes de água e energia, enquanto era bombardeado. Sharon mantém Arafat confinado a Ramallah sob a acusação de que ele chefia "uma coalizão do terror contra Israel".

O fim do isolamento de Arafat – que vive no que restou do quartel-general da Autoridade Palestina – é uma das demandas feitas pelos grupo radicais palestinos no documento em que  anunciaram a trégua de três meses no ataques contra alvos israelenses. O cessar-fogo foi anunciado no domingo.

Nesta terça, após semanas de atividade diplomática frenética e de incidentes esporádicos de violência, Sharon e Abbas disseram que seus governos e povos não têm qualquer inimizade fundamental e manifestaram seu desejo mútuo de alcançar a paz. Com informações da Globo News.