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Atentado palestino ofusca trégua, enquanto Sharon e Abbas preparam encontro

Um palestino atacou a tiros nesta terça, dia 1º, um posto de controle do Exército de Israel e foi morto, em mais um golpe ao cessar-fogo declarado por facções palestinas que sofrem pressão internacional para aderirem ao frágil plano de paz apoiado pelos Estados Unidos. O ataque registrado pelo Exército de Israel na Cisjordânia ocorreu no momento em que os premiês israelense e palestino se preparavam para um encontro para debater os próximos passos do "mapa da paz", desenhado por um grupo de mediadores internacionais liderados pelos norte-americanos.

Esse será o terceiro encontro entre Ariel Sharon e Mahmoud Abbas desde que o premiê palestino assumiu o cargo, em abril, em transição orquestrada pelos EUA para reformar as instituições palestinas. Abbas afirma que a violência militante prejudicou a causa palestina pela independência.

Não ficou claro de imediato quem realizou o ataque desta terça perto da cidade de Tulkarm, reduto das Brigadas de Mártires Al Aqsa.
Nessa segunda, uma célula da Fatah, grupo afiliado das Brigadas, assumiu a responsabilidade pela morte a tiros de um trabalhador.

Também nesta terça, o Exército registrou outros cinco ataques com tiros desde o anúncio da trégua, mas não reportou vítimas.

Israel retirou suas forças de grande parte da Faixa de Gaza nos dois últimos dias, restabelecendo a liberdade de movimento aos palestinos pela primeira vez em dois anos e meio, como parte do acordo mediado pelos EUA para implementar o plano de paz. Militantes islâmicos do movimento Fatah, que lançaram um levante por independência em 2000, emitiram um comunicado de trégua no domingo.

Israel exige o desmantelamento de "organizações terroristas'' como o Hamas e teme que os grupos militantes se reestruturem durante a trégua proclamada de três meses. Os Estados Unidos manifestaram otimismo com o progresso do plano de paz. Mas muitos especialistas continuam céticos por causa da oposição a uma solução de dois Estados apresentada pelos grupos radicais palestinos e por líderes da coalizão de direita em Israel.

As informações são da agência Reuters.

 
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