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 | 25/06/2003 20h27min

Impasse com Anatel acaba adiando aumento do telefone

Nova reunião será feita nessa quinta para resolver reajuste

O impasse nas negociações do reajuste da telefonia fixa já levou a uma perda para as empresas. Pela lei, o aumento das tarifas poderia vigorar já a partir deste sábado, dia 28, desde que tivesse sido fechado um acordo nesta quarta, dia 25. Como ainda não há consenso, uma nova rodada de conversas com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) acontecerá nesta quinta, dia 26. Com a reunião desta quarta, completam-se três dias de negociações sem que haja uma solução para a aplicação do reajuste.

Esperava-se que as concessionárias de telefonia fixa tivessem aceitado na reunião desta tarde a proposta de parcelamento do índice de 28,75% feita pela Anatel. A Agência sugeria o repasse da inflação em três vezes: uma agora, outra em novembro e a terceira em abril de 2004. Além disso, a agência não quer que a primeira parcela ultrapasse a variação do IPCA, de 17,24%.

Contudo o vice-presidente de Assuntos Regulatórios da Telefônica, Eduardo Navarro, afirmou a jornalistas ao deixar a Anatel que ainda não há consenso. Será impossível, portanto, publicar no Diário Oficial da União desta quinta o novo índice de reajuste. Após a publicação, as empresas são obrigadas a divulgar durante dois dias os novos preços que, só então, podem entrar em vigor.

– A negociação avançou pouco – disse Navarro.

Navarro, representantes da Telemar, da Brasil Telecom e de outras empresas estiveram por duas horas e meia na Anatel. Chegaram pleiteando uma reunião conjunta com o superintendente de Serviços Públicos, Marcos Bafutto, que vinha mantendo encontros separados com as concessionárias. Navarro disse que a reunião conjunta aconteceu, mas não comentou o resultado.

Horas antes, o presidente da Anatel, Luiz Guilherme Schymura, havia dito que o índice do reajuste já está definido em 28,75% para a cesta de tarifas composta de cinco itens e que a discussão se concentra agora em qual deles subiria mais. A intenção de Schymura é que a assinatura residencial aumente menos que o índice cheio permitido por lei. As empresas já aceitaram não aplicar uma taxa adicional de 9% em um dos itens, apesar dessa alternativa estar contemplada nos contratos.

Com informações da agência Reuters.

 
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