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UE promete combate a armas de destruição em massa

Bloco se encontra com EUA na quarta para falar de terrorismo

Os líderes da União Européia (UE) prometeram nesta sexta, dia 20, combater as armas de destruição em massa no mundo e criar uma estratégia militar coerente que evite divisões como a que ocorreu dentro do bloco a respeito do Iraque. Os líderes receberam bem a proposta inicial do chefe de política externa da UE, Javier Solana, que propôs uma estratégia que torne o grupo mais ativo na política mundial. Ele admitiu, porém, que ainda há diferenças entre europeus e norte-americanos a respeito de como e quando usar a força militar em crises internacionais.

– Nunca falamos no uso da força. O uso da força, para os países da UE, será sempre o último recurso – disse Solana em entrevista coletiva.

Na próxima quarta, Estados Unidos e os 15 países da UE realizam uma cúpula em Washington, na qual os europeus querem demonstrar que estão se empenhando no combate a armas de destruição em massa e ao terrorismo.

– Se é para ter um diálogo em pé de igualdade, precisamos primeiro avaliar nossos interesses, quais são as novas ameaças, e definir nossas políticas em áreas nas quais nunca tentamos fazer isso antes – disse o chanceler grego, George Papandreou, cujo país ocupa a Presidência temporária da UE.

O documento apresentado por Solana, intitulado Uma Europa Segura em um Mundo Melhor, adota em grande parte a visão norte-americana sobre as novas ameaças globais, mas contra elas propõe medidas alternativas e multilaterais. O texto evita temas como ação militar e ataques preventivos para derrubar regimes, como ocorreu no Iraque.

– Se queremos que organizações internacionais, regimes e tratados sejam efetivos contra as ameaças à paz e à segurança internacionais, precisamos estar prontos para agir quando essas regras forem quebradas – afirmou o documento.

Segundo Solana, a melhor forma de evitar problemas é recorrendo ao comércio e à ajuda aos países pobres, mas em uma declaração em separado os líderes europeus aceitaram o princípio do uso da força, sob autorização da Organização das Nações Unidas (ONU), como recurso extremo contra armas de destruição em massa.

Solana disse que a prioridade da UE deve ser a estabilização de seus vizinhos mais próximos – o norte da África, o Oriente Médio e o Leste Europeu, até o Cáucaso. Ele deve apresentar uma versão completa do documento sobre estratégia na cúpula européia de dezembro, em Bruxelas.

As informações são da agência Reuters.


 
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