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Governo de Israel promete guerra contra o Hamas

Pesquisa aponta que populção se opõe a ampliação dos ataques

Israel prometeu nesta sexta, dia 13, travar uma guerra "até o final amargo'' contra o Hamas, mas uma pesquisa de opinião mostrou que a maioria dos israelenses se opõe à ampliação dos ataques contra o grupo militante islâmico palestino. A nova onda de violência, que matou 38 pessoas em dois dias, ameaça o mais recente processo de paz no Oriente Médio. Neste fim de semana, os Estados Unidos enviam um veterano diplomata à região para tentar controlar a situação.

– Como um governo responsável pela segurança dos seus cidadãos, precisamos travar uma guerra até o final amargo (contra o Hamas), porque ninguém mais, ao menos neste estágio, o fará – disse o vice-ministro da Defesa Zeev Boim à Rádio do Exército.

A pesquisa publicada pelo jornal Yedioth Ahronoth mostrou que 67% dos israelenses querem o fim da dos ataques, a fim de que o moderado primeiro-ministro palestino, Mahmoud Abbas, possa se fortalecer.

Mas Israel mantém a pressão contra o grupo, que se opõe à existência do Estado judeu. Nessa quinta, dia 12, os militares lançaram um novo ataque com mísseis contra a Faixa de Gaza, matando sete pessoas, inclusive o conhecido militante Yasser Taha, sua mulher e uma filha de um ano. O Exército emitiu uma nota dizendo lamentar a morte da família de Taha.

Na última quarta, dia 11, os ataques de helicópteros já haviam matado quatro militantes e sete transeuntes em Gaza, em retaliação ao atentado suicida que provocou 17 mortes em Jerusalém – atentado que, por sua vez, foi uma vingança contra a tentativa israelense de assassinar o líder do Hamas, Abdel-Aziz Al Rantissi.

As informações são da agência Reuters.

 
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