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 | 11/06/2003 10h12min

CUT rebate críticas de que estaria sendo complacente com governo federal

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Luiz Marinho, rebateu nesta quarta, dia 11, as críticas de que o movimento estaria sendo complacente com o governo federal. Marinho, durante entrevista à Rádio Gaúcha, afirmou que o fato de a Central defender a criação de um teto para as aposentadorias do funcionalismo público decorre de uma posição adotada em 1995, época em que foi discutida a remodelação da reforma com o então presidente Fernando Henrique Cardoso:

– A parcela de pessoas que defende "não-teto" tem uma visão irresponsável. Tem de ter teto sim! – disse.

Luiz Marinho explicou que a posição da CUT é a de obter junto ao Executivo a abertura da negociação sobre a proposta de reforma. A central defende o aumento do teto de R$ 2,4 mil, propostos pelo governo, para R$ 4,8 mil, a manutenção da idade mínima para a aposentadoria em 48 anos para as mulheres e 53 anos para os homens e a não taxação dos inativos.

– É importante deixar claro que nos não somos contra a reforma, nós queremos é mudar o conteúdo dela – garantiu.

A CUT, segundo seu presidente, tem tranqüilidade para apoiar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas medidas que acredita ser do interesse do trabalhador e para criticar as ações quando essas vão de encontro a tais anseios. Luiz Marinho confirmou que cerca de 20 mil pessoas devam participar do protesto contra a Reforma da Previdência nesta quarta em Brasília. Depois de audiências com representantes do governo e do Senado, a pauta de reinvindicações da Central será entregue ao presidente da Câmara, João Paulo Cunha.

 
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