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Governo tenta conter dissidência para aprovar contribuição de inativos na CCJ

Reforma da Previdência deve ser votada nesta terça na comissão

Levantamento preliminar do Palácio do Planalto mostra que o governo deverá ter mais de 34 votos favoráveis à cobrança de inativos da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados (CCJ). A matéria deve ser votada nesta terça, dia 3, e necessita 29 votos para ser aprovada. Poucas horas antes da sessão, líderes governistas ainda tentam dissipar as possíveis defecções na base aliada.

Em reunião na manhã desta terça, da qual participaram, entre outros, o ministro da Casa Civil, José Dirceu, e o líder na Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), o governo mandou um recado aos aliados.

– Quem é da base tem que votar a favor – disse o vice-líder, deputado Professor Luizinho (PT-SP).

O alvos são PMDB e PDT. Três dos oito peemedebistas da CCJ – Michel Temer (SP), José Ivo Sartori (RS) e Mendes Ribeiro (RS) – anunciaram que irão votar contra a contribuição previdenciária dos aposentados. Já entre os pedetistas o problema é mais grave. Até mesmos os suplentes dos dois titulares da comissão são contrários à medida.

Outros dois casos entre os aliados já foram resolvidos. Os deputados Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ) e Sérgio Miranda (PC do B-MG), que afirmam ter problema de consciência para votar favoravelmente à matéria, serão substituídos por seus suplentes na hora da votação. Só da base, o governo conta com 32 votos, três a mais do que os 29 necessários. Sabe-se, porém, que na oposição também haverá votos favoráveis à taxação dos inativos.

Na tentativa de encontrar um consenso, o deputado Inaldo Leitão (PSDB-PB) apresentou um destaque para que a contribuição previdenciária seja cobrada dos futuros aposentados. Com nove tucanos na comissão, se esta tentativa falhar, o governo poderá contar com seis votos do PSDB. No PFL, influenciados pelo senador Antônio Carlos Magalhães (BA), no mínimo três deputados, entre eles ACM Neto, deverão votar com o governo.

Na oposição, que soma 18 deputados na CCJ, o Planalto poderá ter o apoio de até nove parlamentares. Apesar da expectativa de intensa discussão, o governo tentará votar o texto básico da reforma previdenciária ainda na tarde desta terça, deixando os destaques para o dia seguinte. Até agora foram apresentadas sete propostas de deputados pefelistas para modificar o texto do governo e cinco de deputados tucanos.

As informações são da agência Reuters.

 
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