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Estados árabes declaram apoio a plano de paz dos EUA

Em encontro com Bush, líderes condenaram atos terroristas na região

Os Estados árabes receberam com entusiasmo a proposta norte-americana para o plano de paz no Oriente Médio. Segundo o presidente do Egito, Hosni Mubarak, o envolvimento do líder dos Estados Unidos, George W. Bush, com a questão é positivo. Em encontro nesta terça, dia 3,  em Sharm El-Sheik, no Egito,  com o presidente Bush, os líderes das nações árabes condenaram com veemência os atos de terrorismo na região.

– O presidente Bush deu um empurrão ao processo de paz ao apresentar sua visão para estabelecer dois Estados, Israel e Palestina, vivendo com segurança e paz. Nós apoiamos o mapa da paz que surgiu desta visão. Nós apoiamos a insistência da Autoridade Palestina de cumprir com suas responsabilidades para acabar com a violência e preservar a segurança e a ordem. Vamos continuar a apoiar os esforços da Autoridade Nacional Palestina – declarou Mubarak ao final do encontro.

A condenação árabe ao terrorismo era um dos principais objetivos de Bush, que se envolve pessoalmente pela primeira vez nos esforços de paz no Oriente Médio. Na quarta-feira, ele terá um encontro histórico com o premier de Israel, Ariel Sharon, e o palestino, Mahmoud Abbas, na cidade de Aqaba, na Jordânia.

Os líderes de Arábia Saudita, Jordânia, Bahrein e Egito prometeram ainda ajudar os palestinos "apenas através da Autoridade Nacional Palestina", deixando claro que não vão financiar atividades terroristas.

Em seu discurso, Bush pediu que Israel respeite o diretor dos palestinos de viver em Estado próprio, com dignidade e paz. O presidente norte-americano disse que o encontro desta terça havia resultado em progressos para o plano de paz e afirmou que, se todos os lados cumprirem suas obrigações, um avanço rápido será feito rumo a um Estado palestino e à segurança para Israel.

– Nesta reunião fizemos progressos a respeito de uma ampla agenda. E estamos determinados a continuar avançando. Nós nos encontramos no Sinai (Egito) em um momento promissor para a causa da paz no Oriente Médio. Vemos uma potencial união contra o terror. Vemos o potencial nascimento de um Estado palestino. Vemos uma paz potencial mais ampla para as pessoas desta região – disse.

A iniciativa pela paz no Oriente Médio conhecida como mapa da paz prevê a remoção de todos os encraves israelenses construídos em territórios ocupados desde março de 2001. O plano também pede o fim dos 32 meses de violência, o congelamento da construção de assentamentos em terras tomadas por Israel em 1967 e a criação de um Estado palestino até 2005.

As informações são da agência Reuters.

 
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