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Governo dá prazo para base avaliar comprometimento com reformas

O governo deu prazo até o início da próxima semana para que os partidos da base aliada façam a contagem dos votos que têm para aprovar as reformas Tributária e da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. A orientação é para as bancadas aprovarem a constitucionalidade das reformas por unanimidade.

– Somos da base aliada, quem é da base aliada tem de cooperar com o governo. Até a semana que vem, vamos fazer um levantamento das dificuldades internas para o governo saber com quem pode contar – disse o deputado Bispo Rodrigues (RJ), vice-líder do PL na Câmara, após reunião entre o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, e os líderes dos partidos da base na Câmara.

O PL, por exemplo, tem cinco membros na CCJ. Dois deles, ainda estariam em dúvida se aprovam ou não as reformas. Segundo Rodrigues, no entanto, a bancada vai discutir internamente como resolver este problema.

Para o deputado Professor Luizinho (SP), vice-líder do PT na Câmara, a solução nos casos mais radicais seria substituir os membros que não concordam com a proposta do governo por seus suplentes.

O líder do governo no Congresso, senador Amir Lando (PMDB-RO), que também participou da reunião, disse que o governo não pretende voltar atrás em nenhum dos itens acertados na reforma, mesmo os mais polêmicos, como a cobrança dos inativos na reforma da Previdência.

Amir Lando confirmou que as lideranças partidárias farão consultas em suas bases para fazer um levantamento dos votos totais a favor do governo na CCJ.

O líder do PMDB na Câmara, Eunício Oliveira (CE), não compareceu à reunião. O senador Amir Lando, não quis informar o porquê da ausência, mas segundo fontes do Congresso, acertou-se que o PMDB participará das reuniões da base somente após oficializar a entrada no governo, a qual deve ocorrer na próxima terça-feira, quando o partido reúne sua Executiva Nacional.

A CCJ na Câmara tem 57 membros, e segundo cálculos do governo, 16 votos seriam contrários. A expectativa do governo é votar as duas reformas na Comissão até a primeira semana de junho.

 
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