A cinco dias de assumir o posto máximo da política da Argentina, o presidente eleito Néstor Kirchner apresentou neste terça, dia 20, o seu Ministério. Segundo Kirchner, seu gabinete é "homogêneo e coerente" e não será provisório. Em uma coletiva de imprensa realizada na Província de Santa Cruz, no Sul do país, Roberto Lavagna foi confirmado à frente do Ministério da Economia. Lavagna também vai acumular o Ministério da Produção.

Aníbal Fernández, atual ministro da Produção, assumirá o Ministério do Interior. Daniel Films também permanecerá no Ministério da Educação e Cultura e Ginés González García continuará como ministro da Saúde. Para Trabalho, Emprego e Seguridade Social, o indicado foi Carlos Tomada. Na Defesa, fica José Pampuro, homem de extrema confiança do atual presidente, Eduardo Duhalde. O Ministério da Justiça, Segurança e Direitos Humanos ficará com Gustavo Beliz.

O chefe de Gabinete será o deputado Alberto Fernández, que conduziu a campanha de Kirchner. O secretário-geral da Presidência será Oscar Parrilli, deputado nacional e coordenador da campanha de Kirchner. A secretaria de Inteligência do Estado será assumida por Sergio Acevedo. O Ministério da Planificação Geral, Investimento Público e Serviço ficará com Julio de Vido. O constitucionalista Rafael Bielsa será o ministro das Relações Exteriores. A irmã do presidente eleito, Alicia Kirchner, será ministra do Desenvolvimento Social.

– É um gabinete de gente jovem, com muita pluralidade. Cada um foi designado por uma visão homogênea e coerente. É um gabinete de ponta de lança, de realizações, de trabalho e espero que de muito tempo. Há pessoas neste gabinete que não são peronistas. – afirmou Kirchner.
 
As informações são da Globo News.